

exercícios para desenhar com liberdade
oficinas de desenho livre
oficinas de desenho livre
Série de oficinas práticas que exploram o desenho de forma lúdica e experimental. A ideia é questionar e explorar a prática do desenho, enxergando-o por outros ângulos. Destinada tanto a quem já desenha quanto a quem tem medo de desenhar, a oficina busca, através de dinâmicas divertidas e colaborativas, explorar a criatividade de cada participante.
No dia 02/02/2024 realizarei uma oficina presencial no Rio de Janeiro. As atividades farão parte do Festival De Estamparia - grande encontro e tem vagas limitadas. Espero vocês lá!
Quando? Sexta, 02/02, 14h às 17h
Onde? Santa Teresa, Centro, Rio de Janeiro, RJ
Quanto? 30 reais
Como se inscrever? Mande um email com o título VAGA OFICINA para contato@milapetry.com.br
Onde? Santa Teresa, Centro, Rio de Janeiro, RJ
Quanto? 30 reais
Como se inscrever? Mande um email com o título VAGA OFICINA para contato@milapetry.com.br
Para dúvidas e mais informações, mande uma mensagem para @juebelopes no Instagram.
As imagens a seguir alternam fotos das oficinas de desenho e fotos do livro de atividades, produzido com a intenção de divulgar a metodologia e possibilitar seu uso em sala de aula. Além das imagens, coloco um pouco dos meus questionamentos que deram base à pesquisa.








Por que paramos de desenhar?
Meu Trabalho de Conclusão de Curso foi motivado por essa pergunta. Uma investigação teórico-prática sobre a prática do desenho: seus primórdios na História, sua presença (ou ausência) nos sistemas socioeducativos e a potência que essa ação tem no desenvolvimento humano.
Nessa pesquisa entrevistei profissionais de áreas variadas, me aprofundei na bibliografia, assisti aulas de desenho e desenvolvi oficinas práticas com público diverso. A partir dessa longa investigação, percebi que o principal empecilho que impede o indivíduo de seguir desenhando após seu amadurecimento é o paralisante medo de errar, desenvolvido no fim da infância e início da adolescência e concretizado na vida adulta.
Desenhar, atividade que na infância era uma brincadeira, torna-se uma tortura, pois não existe mais a possibilidade de erro, de improviso, de explorar diferentes alternativas. Os instrumentos de controle social tornam o corpo cada vez mais enrijecido e isolado da mente, bloqueando, muitas vezes, a confiança do indivíduo de fazer um simples rabisco.
Por isso, esta oficina é um convite ao improviso. Um convite a brincar com o desenho sem expectativa de resultado, mas explorando de forma experimental a beleza e riqueza do processo. Uma metodologia pensada cuidadosamente para incentivar o público a perder o medo do papel em branco. Através de exercícios lúdicos e experimentais, as atividades tiram o público, aos poucos, de sua zona de conforto.
Vamos pegar o papel, lápis, tinta… e dar lugar ao improviso?




As atividades iniciam na abstração e se tornam, aos poucos, mais figurativas. Assim, o participante entende a diversão e a riqueza do processo antes de se ater aos resultados.



O estímulo do desenho desenvolve a coordenação motora, o aguçamento da visão, o aprofundamento da sensibilidade e do pensamento visual, entre muitas outras habilidades e competências. Através do desenho, se entende que tudo é um processo e que as coisas levam tempo. Estimula-se, acima de tudo, o reconhecimento da potência criativa de cada um. Assim, as dinâmicas propostas nessa oficina não devem ser restritas a “desenhistas” ou “não desenhistas”. Todos têm muito a ganhar com a prática do desenho.




Para ler a monografia clique aqui.
Para assistir a defesa do TCC clique aqui.
Para assistir o debate que participei, contando sobre o projeto, clique aqui.
Atividades de Risco é um incentivo a fazer que o desenho seja tema de todos. Topa o desafio?