Atividades de Risco: Exercícios para desenhar com liberdade é uma investigação teórico-prática sobre o ato de desenhar, que tem como objetivo prático o desenvolvimento de um livro de atividades lúdicas que incentivam a prática do desenho. A pesquisa visa explorar o desenho de forma experimental, defendendo uma educação que enxergue o ato de desenhar como potência de desenvolvimento mental, criativo, psicológico e como ferramenta de comunicação, expressão, reflexão e aprendizado. Através de atividades de experimentação criativa, o material criado buscará alimentar e valorizar o imaginário individual e coletivo, trazendo confiança criativa para o público e possibilitando a cada um uma imersão com o desenho. Por meio deste projeto, busca-se estudar a fundo o desenho como experimento, ação e processo, fugindo dos conceitos preestabelecidos de certo e errado e proporcionando ao público um novo contato com o ato de desenhar.

Atividades de Risco: exercícios para desenhar com liberdade
Livro didático + pesquisa acadêmica + ilustração + escrita
Por que paramos de desenhar?
Meu Trabalho de Conclusão de Curso foi motivado por essa pergunta. Uma investigação teórico-prática sobre a prática do desenho: seus primórdios na História, sua presença (ou ausência) nos sistemas socioeducativos e a potência que essa ação tem no desenvolvimento humano.
Nessa pesquisa entrevistei profissionais de áreas variadas, me aprofundei na bibliografia, assisti aulas de desenho e desenvolvi oficinas práticas com público diverso. A partir dessa longa investigação, percebi que o principal empecilho que impede o indivíduo de seguir desenhando após seu amadurecimento é o paralisante medo de errar, desenvolvido no fim da infância e início da adolescência e concretizado na vida adulta.
Desenhar, atividade que na infância era uma brincadeira, torna-se uma tortura, pois não existe mais a possibilidade de erro, de improviso, de explorar diferentes alternativas. Os instrumentos de controle social tornam o corpo cada vez mais enrijecido e isolado da mente, bloqueando, muitas vezes, a confiança do indivíduo de fazer um simples rabisco.
Por isso, este livro é um convite ao improviso. Um convite a brincar com o desenho sem expectativa de resultado, mas explorando de forma experimental a beleza e riqueza do processo. Uma metodologia pensada cuidadosamente para incentivar o público a perder o medo do papel em branco. Através de exercícios lúdicos e experimentais, as atividades tiram o público, aos poucos, de sua zona de conforto. 
Vamos pegar o papel, lápis, tinta… e dar lugar ao improviso?​​​​​​​
As imagens a seguir alternam fotos das oficinas de desenho (realizadas para investigar o assunto, onde propusemos as atividades que inspiraram o conteúdo do livro) e fotos do livro em si, impresso e pronto para ser usado em sala de aula.
As atividades iniciam na abstração e se tornam, aos poucos, mais figurativas. Assim, o participante entende a diversão e a riqueza do processo antes de se ater aos resultados.
O estímulo do desenho desenvolve a coordenação motora, o aguçamento da visão, o aprofundamento da sensibilidade e do pensamento visual, entre muitas outras habilidades e competências. Através do desenho, se entende que tudo é um processo e que as coisas levam tempo. Estimula-se, acima de tudo, o reconhecimento da potência criativa de cada um. Assim, as dinâmicas propostas nesse livro não devem ser restritas a “desenhistas” ou “não desenhistas”. Todos têm muito a ganhar com a prática do desenho.
Para ler o livro completo, clique aqui.​​​​​​​
Para ler a monografia clique aqui. 
Para assistir a defesa do TCC clique aqui.
Para assistir o debate que participei, contando sobre o projeto, clique aqui.
Atividades de Risco é um incentivo a fazer que o desenho seja tema de todos. Topa o desafio?​​​​​​​

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